quarta-feira, 7 de novembro de 2018

A Triste Situação de Quem, Após 35 Anos de Trabalho, Não Pode se Aposentar

A Triste Situação de Quem, Após 35 Anos de Trabalho, Não Pode se Aposentar

Esses dias estava almoçando com um colega de trabalho, um senhor já com seus 60 anos, e ele fez um desabafo sobre a sua situação financeira. Esse senhor já atingiu todas as condições legais para se aposentar e mais importante, ele quer muito se aposentar. Mas se ele tem a faca e o queijo na mão, por que não se aposentar logo de uma vez por todas e curtir a vida com uma renda passiva garantida pelo governo?

Resposta: completo descontrole financeiro e familiar.

Descontrole financeiro pois nem ele nem a mulher (que segundo ele adora gastar dinheiro) nunca tiveram a consciência de poupar nada e chegaram à beira da aposentadoria sem reservas financeiras, confiando apenas na aposentadoria do governo.

A mulher chegou a se aposentar antes dele, e adivinha: só depois de "pendurar as chuteiras" ela descobriu o quanto o seu salário de aposentada era inferior ao salário de servidora pública ativa. E o pior: ela não consegue baixar o padrão de vida, continua gastando como antes.

Se não bastasse isso, o referido casal tem três filhos, os três ainda moram com os pais, cada um tem um carro, estudam em faculdade particulares e nenhum deles trabalha. Como se tudo isso não fosse suficiente, surgiu uma alta cobrança do governo relativa ao terreno em que ele mora, portanto mais uma despesa pra arcar.

Resultado: esse colega por mais que queira, e tenha direito, não pode se aposentar, pois ele conta com o salário integral dele (mais o abono permanência) para sustentar as despesas da casa. Caso ele se aposentasse a redução salarial inviabilizaria o seu modo de vida. Do jeito que ele me contou sobre sua situação financeira, suspeito que ele terá que ficar trabalhando até o limite de idade do serviço público, que é os 75 anos.

A Triste Situação de Quem, Após 35 Anos de Trabalho, Não Pode se Aposentar
Não esquece de bater o ponto vovô!
 
Fico imaginando o tamanho da frustração, após décadas de trabalho, não poder se aposentar por um questão puramente financeira. Será que se ele tivesse tido uma consciência de formação de patrimônio, construção de renda passiva e atingimento de independência financeira aos 30 ou 40 anos ele não estaria numa situação financeira bem melhor? E se ele tivesse começado aos 20?

O pior é que ele não teve consciência financeira nenhuma durante a vida e sua mulher e filhos seguiram no mesmo caminho, ou seja, desastre total.

E olhe que essa situação narrada reflete uma realidade de um servidor público, se fosse na iniciativa privada, muito dificilmente esse meu colega teria a opção de continuar trabalhando até os 75 anos, certamente seria demitido antes.

É por isso que a jornada de fazer aportes, construir patrimônio, obter renda passiva e lutar pela independência financeira não é uma luta só daqueles que querem se aposentar cedo, é uma luta que todos devem travar, mesmo aqueles que pretendem se aposentador aos 60/65 anos.

Não existe coisa pior que se dar conta que aos 60 anos de idade, depois de mais de 35 anos trabalhando, você não é nem nunca será independente financeiramente, que até o fim dos seus dias você dependerá da boa vontade de um empregador, de um governo, de ajuda de parentes, etc.

É por isso que a construção de patrimônio e busca da independência financeira deve ser um caminho trilhado desde cedo, de preferência antes dos 30 como destaquei nesse artigo,  porém, mesmo que você já tenha 30 e poucos ou 40 e poucos anos e não tenha iniciado essa jornada, comece desde já a construir a sua ponte para a liberdade, ainda dá tempo, não faça como esse meu colega de trabalho fez.

Muito além de comprar felicidade, o dinheiro compra, principalmente, liberdade!

Abraços,

Senhor Ministro

36 comentários:

  1. Poxa, que sejam interessantíssimo Ministro. Fiquei perplexo, porém já vi situações parecidas, em que o servidor fica no trabalho por necessidade financeira.

    Espero e torço que esse seu colega consiga, mesmo bastante atrasado, colocar ordem na vida dele, a começar tirando os carros dos filhos, deixando só um, e mandando eles irem estudar em faculdade pública.

    Um abração e fica com Deus

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    1. Situação complicada a dele, mas o pior é que é um tipo de situação bem mais comum do que se imagina.

      Outro dia conversei com outro colega de trabalho que o pai dele estaria passando por algo semelhante, empregado de um banco, ocupante de um cargo de gerência, já poderia se aposentar mas não aposenta pois se perder a gratificação de chefia ia ficar com a vida financeira apertada.

      Com certeza acabar com as mordomias dos filhos e gastança da mulher é o primeiro passo, já falei isso pra ele, mas ele sempre desconversa, dá uma desculpa, enfim, complicado...

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  2. E a tendência é piorar cada vez mais. Tem dias que nem penso em ter filho. Comparo com colegas de trabalho a respeito de aportes, economia. 90% gastam tudo do que ganham. Não pensam no dia de amanhã.

    Tenho uma tia avó de 100 anos de idade. Ela aposentou na decada de 80 ganhando 12 salários mínimos. Atualmente ela recebe 2,5 salários mínimos. Se nao fosse por um imovel alugado a uma empresa (eles pagam por mês na faixa de R$ 2.700,00). Se não fosse por este imovel, minha tia avó estaria com serios problemas (ela tem despesa com cuidadoras, remedios e tudo mais).

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    1. É Gari, ter filho é um negócio caro, porém é administrável. O problema é que muitos pais caem em tentações financeiras pelos filhos "ah ele merece", "ah é para o futuro dele", e ai enfiam os meninos em colégios caros, em atividades caras, em brinquedos caros, etc.

      Interessante essa história da sua tia avó, a verdade é que quando chegarmos à idade avançadas, a tendência é que nosso custo de vida suba (remédios, cuidadores, plano de saúde, adaptações de mobilidade, etc), por outro lado a aposentadoria convencional só tende a diminuir, ai o orçamento não fecha!

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  3. "Renda passiva garantida pelo governo", "Confiar no governo", Tá aí algo que ninguém NUNCA pode se permitir !

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    1. Verdade AA40!

      Confiar na previdência pública é um péssimo negócio, mas a verdade é que todo mundo sabe, ou ao menos desconfia, disso.

      O que realmente acontece é que as pessoas não se importam com nada relacionado à "aposentadoria" afinal está muito longe. Muitos só pagam o INSS porque são descontados compulsoriamente direto na fonte, se não, nem isso teriam direito.

      Abraço!

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  4. Não ser independente financeiramente após a aposentadoria é simplesmente o que acontece com a maioria dos brasileiros pelo que vejo.
    A situação só não é pior porque a maioria dos idosos gasta dinheiro basicamente com comida e medicamentos.

    Já comentei aqui no seu blog e reforço o que disse. Cada pessoa tem de preferência desde jovem assumir a responsabilidade de construir algum patrimônio para ao menos chegar a terceira idade de forma digna (financeiramente falando).
    Sei que nem sempre é "fácil" pra todo mundo, mas em 10, 20, 30 anos, mesmo ganhando pouco é possível conseguir alguma coisa, com disciplina.

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    1. Sim Anon, como eu comentei acima, as pessoas em geral não se importam com nada relacionado à aposentadoria, só pagam o INSS porque são obrigadas.

      Porém discordo que idosos tenham gastos básicos, a tendência com a velhice é aumentar os gastos com saúde, sem falar na manutenção do padrão de vida, e por outro lado a aposentadoria tende a diminuir com o tempo (considerando os efeitos da inflação)

      E você frisou muito bem, cada pessoa deve assumir a responsabilidade de construir o seu próprio futuro financeiro, não é questão de se aposentar aos 40, é questão de ter uma vida digna!

      Abraço!

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    2. Ministro, entendo seu ponto de vista. Mas idosos "povão" nem tem padrão de vida.
      A maioria dos idosos brasileiros está da classe C pra baixo. Se aposentam com salário mínimo ou pouco mais que isso.
      Esses de forma geral gastam pouco. Não tem carro ou tem carro velho, tem geralmente casa própria, não são adeptos de modismos, não viajam pro exterior, não fazem cursos pagos, não ligam em ficar comprando celulares e/ou computadores, viajam muitas vezes em grupo ou excursões (mais barato), mulheres geralmente não tem vícios etc, etc.
      Os principais custos dessas pessoas são alimentos e medicamentos.
      O que desequilibra muitas vezes é ter que sustentar familiares, coisas muito comum no Brasil.
      Aqueles que tiveram vida mais abastada aí sim tendem a gastar mais, o que considero natural.

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    3. Saquei Anon,

      Realmente as pessoas que tem hábitos simples, tendem a continuar com os mesmos hábitos após a aposentadoria, da mesma forma que quem tem hábitos mais luxuosos tende a querer manter o mesmo padrão de vida.

      Para quem tem vida mais simples, de fato, é mais fácil, porém a lição é a mesma para todos: a aposentadoria pública tende a ter uma reposição inflacionária MUITO menor do que o salário de um trabalhador ativo, portanto, para o aposentado, a tendência é que o valor dos seus proventos diminua de forma mais acentuada do que ele estava acostumado. As coisas vão começar a ficar mais caras rapidamente e aos poucos vai sobrar mês para o salário. Essa é a tendência.

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  5. Bolsonaro e Haddad são amiguinhos. Eles são laranjas e só.

    Esquerda e direita é ilusão.

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    1. kkk que loucura hein!

      Tá parecendo o G1, sai uma reportagem sobre estudos genéticos em sapos africanos, ai nos comentários o que rola é "fascista", "lula livre", "petralha", "4 dedos", etc

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  6. O relato em si é interessante, pois mostra a realidade de muitos funcionários públicos que por serem estabilizados não pensam muito no futuro e contam com aquele salário e sempre acham que receberão aquele valor.
    Uma das coisas que chamou minha atenção nesse relato foi que a esposa dele também é funcionária publica, mais quando se aposentou teve uma redução, pelo menos os funcionários publicos da antiga não se aposentavam com salario integral?
    Em questão da pessoa do relato não podemos condenar o cara, o pessoal fala muito sobre independência financeira e economizar hoje em dia pois é um tema muito divulgado na internet principalmente e outros meios.
    Antigamente ainda mais quase 40 anos atrás nem se ouvia falar disso, então condenar a pessoa poxa vamos pensar mais.
    Agora hoje em dia ele ja poderia ter se adaptado mais, ainda mais por sustentar três pessoas, bancando faculdade particular e ainda cada com com carro próprio fica difícil.
    Deveria ele imediatamente cortar essas regalias dos filhos e botar eles para trabalharem e se sustentarem e aí sim ele começar a fazer um planejamento e sair desse sufoco para poder ter uma vida mais enxuta e conseguir se aposentar.
    Atualmente estou com 35 e antes disso nem pensava muito em economizar, na minha adolescência não tive nenhuma educação financeira, hoje é que buscando sobre esse tema, tendo passado por apertos financeiros e ouvido mais um pouco outras pessoas é que estou conseguindo colocar minha vida nos eixos.
    Então no caso do senhor do texto não condeno e sim compreendo um pouco a situação dele sabendo que é possível mudar se quiser.

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    1. Quando eu tiver filhos pretendo assim que eles fizerem 14, encorajá-los a fazer um programa de Estágio ou Jovem Aprendiz. Nada de carro aos 18 ou faculdade particular.

      Vão ter que se dedicar para ter mérito e entrar em uma Federal ou ganhar bolsa integral em uma Particular de Elite.

      Parece muito rígido mas vai ser melhor para todos.

      Ah; E quando eles já tiverem entendimento (9, 10 anos) começar a explicar sobre investimentos para eles.

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    2. concordo em educar os filhos, mas nunca irei obrigar filho meu a fazer faculdade pública.
      Eu não tive essa obrigação, fiz particular, e tenho situação mais confortável que todos colegas que fizeram pública. Não tem nem como comparar.
      Segundo que é melhor você gastar com educação dos seus filhos, que é algo que ninguém, nem o Governo, poderá tirar deles.
      Terceiro, faço auditorias em universidades públicas e, adivinhe, tudo quebrada. Professor só quer saber de fazer pesquisa. Em questão de conhecimento, faculdade pública já era faz tempo. Exceção para medicina e, talvez, algumas engenharias.
      No resto, as particulares (boas) oferecem mais.
      Abraço!

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    3. Anon 11:52,

      Realmente os servidores públicos em geral se confiam muito na estabilidade e na "aposentadoria integral" e acabam metendo os pés pelas mãos financeiramente até chegar ao ponto descrito.

      Em relação a mulher dele, acho que a perda salarial dela deve ter sido em relação ao abono permanência e perdeu o plano de saúde também. Próxima vez que eu conversar com ele sobre isso dou uma sondada mais detalhada.

      Antigamente realmente se falava menos (ou nada) em IF, mas acho que isso não é desculpa, as pessoas tinham outros tipos de investimento, principalmente imóveis, ele não tem nada. Nem a casa onde mora é totalmente dele pois ainda tem coisa a pagar pro governo, como eu citei.

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    4. Em relação aos filhos dele (que gerou polêmica), penso que é um gargalo gigante na vida financeira dele, não necessariamente pela faculdade, até porque investir em conhecimento é sempre bom, além disso esse papo de é melhor universidade pública ou particular é totalmente irrelevante, quem faz o sucesso de cada pessoa é o esforço pessoal da própria pessoa, a parcela de contribuição da faculdade para o sucesso de alguém é pequena. Eu não mexeria nisso, até porque eles devem estar num estágio avançado da faculdade.

      A primeira coisa que eu faria é cortar o carro de todos e daria, no máximo, uma ajuda de custos só pra bancar o básico. Enquanto eles estiverem na zona de conforto, indo em baladinha com dinheiro do papai, andando em carrinho "próprio", não vão sentir necessidade de trabalhar.

      Já falei isso pra esse meu colega, de forma mais amena claro, mas ele sempre vem com desculpas do tipo "ah mas os carrinhos deles são simples, nada de luxo", "ah mas o mercado pra eles tá difícil, só tem estágio ruim", etc

      Ai fica difícil!

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  7. Olá SM,

    Isso que você relatou é normal aqui onde trabalho. O pessoal está com abono permanência e não se aposentam porque está fudido financeiramente. Servidores públicos, a maioria torram o dinheiro acreditando no governo e quando o governo fala em fazer uma reforma previdenciária eles ficam putos.

    Abraços.

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    1. Pois é Cowboy,

      Muita gente tá pendurada em abono permanência, e o pior é que muitos são profissionais improdutivos e desmotivados, que só não se aposentam justamente para não perder essa grana.

      Não entendo essa coisa de confiar no governo, de uma hora pra outra muda a lei, muda a constituição e todo o sistema de aposentadoria pode mudar, é muita tolice confiar só em previdência pública.

      Abraço!

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  8. Meu pai, tendo apenas segundo grau, conseguiu criar 4 filhos, formando um engenheiro, uma advogada e uma médica. (O 4o. filho não quis fazer faculdade).
    Sempre teve o carro dele, casa própria, sítio e outros bens. Hoje vive do INSS, não falta dinheiro e tem poupança (infelizmente perdeu parte da poupança com ações da Petrobras).

    Mas leva uma vida financeira tranquila.

    Qual o segredo? Nunca gastar mais do que ganha, simples assim, rs.

    Abraço!

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    1. É isso ai Uó!

      O conhecimento financeiro mais poderoso que existe é esse que você citou: gaste menos do que ganha.

      Não precisa entender de ações, FII, títulos públicos, nada, se a pessoa colocar em prática apenas essa única lição, a probabilidade é que não terá problemas financeiros na vida.

      Infelizmente para muitas pessoas colocar essa simples lição em prática parece ser uma tormenta. Eu tento me colocar no lugar dessas pessoas, mas é difícil entender.

      Abraço!

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  9. Tem gente que não tem noção mesmo, parece não se enxergar no espelho. Se eu fosse esse senhor iria me aposentar e cortar tudo que tem direito, venderia todos os carros dos filhos e até ajudaria com cartão de passagem, mas carro é uma despesa que não é só a gasolina.

    E filho meu só vai fazer faculdade em Federal, primeiro que são as melhores, podem falar oque quiser, mas Federal são as melhores no Brasil, é apenas um fato e segundo que eu já estou pagando por elas, então não vou pagar duas vezes.

    Além disso, sobre aposentadoria por INSS, a única que vale a pena ter a do salário mínimo que é revista pela inflação, as outras sempre perdem um pouco para a inflação, o resto deve vir de investimentos. Seria ótimo se o brasileiro poupasse e fizesse a própria aposentadoria, mas não é o caso e duvido que vá ser no futuro, então o INSS é um mal necessário, ruim com ele, por ter descontado direto da fonte, porém pior sem ele, já que muitos nunca iriam se aposentar.

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    1. Tô contigo Anon!

      Às vezes um pai (ou mãe) de família precisa ser mais enérgico pra colocar o lar em ordem. Pra ele, cortar o carro dos filhos seria maldade, porém pode ser a melhor coisa que ele faz pelos filhos. Lições duras são necessárias às vezes.

      Em relação à faculdade, em tese penso assim também, em incentivar muito os filhos a estudarem em universidades públicas. Eu mesmo não passei de primeira numa universidade pública e meus pais ao invés de aceitarem passivamente me colocar numa particular, pagaram um cursinho pré-vestibular pra mim.

      Lembro de alguns amigos tirando onda, pois já estavam na faculdade (particular) enquanto eu ainda permanecia estudando pra vestibular. Porém foi só questão de mais 6 meses de estudo e passei numa pública, economizando 4 anos de mensalidades altas pros meus pais, além de engrandecer meu currículo.

      Em relação a aposentadoria, concordo que pelo INSS só o mínimo que vale a pena. O INSS é sim um mal necessário, porém eu gosto de pensar assim também: se a previdência pública fosse totalmente extinta, talvez às pessoas abrissem mais os olhos para a importância de fazer a própria aposentadoria, é aquela questão, você dá liberdade para a população, porém com mais liberdade vem também mais responsabilidade. Sei que não daria certo, que o mundo não é tão perfeito assim, mas é algo a se pensar.

      Abraço!

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  10. Aqui pelo trabalho vivemos a mesma situação, um monte de idosos morrendo a cada dia de trabalho.

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    1. É Anon,

      Infelizmente essa é uma situação muito comum, principalmente no serviço público, em que o empregador (no caso o governo), não pode simplesmente demitir alguém por estar velho e sem energia.

      Abraço!

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  11. Estou na luta pra me aposentar antes dos 40!

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  12. Sou servidor público também, mas não vejo daqui a 20~30 anos aposentadorias nos níveis de hoje por questões óbvias. Quem não tiver uma renda passiva seguirá o mesmo caminho do Sr. citado.

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    1. Com certeza cansado!

      Nesse horizonte de tempo a tendência é a previdência pública remunerar cada vez menos, diria até que essa é uma condição de sobrevivência da própria previdência.

      A busca por renda passiva não deve ser apenas um anseio de quem quer atingir o primeiro milhão ou se aposentar aos 40, mas de todos que prezam pelo próprio futuro e o futuro de suas famílias.

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  13. Seu artigo entrou para o top 5 da semana pelo FB do AA40. Confira:
    https://www.facebook.com/aposenteaos40

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  14. Ótimo post! Infelizmente relata a realidade... A busca conforme disse deve começar o quanto antes! Lembro de quando recebi meu primeiro salário, já descontando o máximo permitido pela empresa para aporte na previdência por coparticipação. Desde então sigo um conselho que até hoje levo comigo: “Pay yourself first”. Primeiro invista o dinheiro, como o IR que já vem descontado, depois viva com o restante. Invista com inteligência, veja o “milagre” dos juros compostos e siga por ano que verá o resultado! Contar com o governo para qualquer coisa nesse sentido é pura loteria.
    Abraço!

    Executivo Investidor
    www.executivoinvestidor.com

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    1. Pois é Executivo, essa é uma das lições básicas de finanças e muito defendida no livro Pai Rico, Pai Pobre, simplesmente "pague-se primeiro".

      Muita gente não tem essa disciplina, por isso alguns optam por planos de previdência privada (mesmo com taxas altas), pois o desconto já vem todo mês automaticamente na conta, forçando essa disciplina de investimento.

      Em relação a conta com o governo, putz, isso não tem nem comentário. Vejo gente muito preocupada com reforma da previdência, eu apenas observo.

      Abraço!

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  15. No meu caso, mesmo minha mãe não podendo me sustentar, ela acha que eu devo para sempre morar com ela e meu irmão - ele é incapaz.

    Quero muito ajudá-los mas não da forma que ela julga ser a melhor. Ela me disse que quando eu for embora cursar faculdade, ela irá junto comigo, pois disse que eu não tenho capacidade de ir só. E ela ainda confia de ficar morando na casa de parentes, sem dinheiro. Eu sei que isso não dará certo!

    Ultimamente eu estava tão esperançoso mas isso foi um balde de água fria nos meus sonhos. Eu quero muito ser independente, estudar em outro estado, morar fora, sair da pobreza e depressão, mas com essa vontade dela isso não será possível.

    Futuro Investidor
    https://futurovencedor2018.blogspot.com

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    1. Fala Vencedor!

      Cara, não sei sua idade, mas meu feeling é que você precisa cortar o cordão umbilical e seguir seu caminho, talvez você pense que isso seria abandonar sua família, mas provavelmente essa é a melhor forma de ajudá-los, afinal se você não ajudar a si mesmo primeiro, como poderá ajudá-los?

      Sua mãe viveu a vida dentro da bolha dela e ela acha que lá é seguro pra ela e os filhos, cabe a você decidir se quer o mesmo destino dela ou se você almeja algo mais.

      Tem um cara que eu acompanho, chamado Gary Vee, que de vez em quando fala coisas bem interessantes sobre essa coisa de a relação com os pais/parentes/amigos estarem gerando limitações. Se você manjar um pouco de inglês, dá uma olhada nos vídeos dele!

      Abraço!

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