O mês de maio foi um
marco na minha vida financeira pois significou meu primeiro mês dentro do
mercado financeiro. Ok, os investimentos que fiz até o momento não foram lá
muito ousados e complexos, mas foi um bom começo. Apesar de ter sido um início
tímido, pra mim foi um enorme passo, pois tudo foi muito estudado, e acredito que tenha conseguido delimitar pelo
menos as diretrizes gerais da minha estratégia financeira para os próximos
anos.
Resumindo o que fiz por
enquanto foi tirar uma parte do que tinha na poupança e aplicar em títulos
públicos e CDB. Ainda vou retirar uma outra parte e destinar para a renda
variável, ações e FII. Meus estudos sobre esses dois tipos de ativos avançaram
bem, principalmente em relação às ações. Já tenho um leque de 5 empresas que
considero sólidas e seguras para investir, mas ainda vou estudar um pouco mais
antes de fechar negócio. Provavelmente já em
junho eu deva botar meus pés na bolsa.
Em relação aos FII ainda não consegui
delimitar uma estratégia para estudar esse tipo de ativo financeiro, minhas
pesquisas em relação a eles podem demorar um pouco mais, entretanto já tenho
dois fundos que me pareceram bem seguros e rentáveis, mas certamente devo estudá-los com
um pouco mais de profundidade antes de aportar neles.
Esse mês passamos por
um Circuit Breaker na bolsa, o que me deixou muito tentado a comprar ações
das empresas que eu estava estudando, uma vez que tiveram boas quedas/desconto,
mas preferi agir com cautela e só investir quando estiver seguro dessa decisão.
É aquela velha máxima do “preço não importa”.
Por falar em perdas,
esse mês tive o meu primeiro “prejuízo virtual” com o TD IPCA, uma vez que
investi R$ 20.000,92 esse mês de maio e meu saldo em 31/05/2017 é de R$
19.418,78. Estou ciente que ao resgatar no vencimento (que é meu objetivo) receberei todo o valor
investido corrigido pela taxa pactuada, mas após anos investindo na poupança,
ver esse “prejuízo” dá um gosto agridoce: amargo pela queda da carteira, mas
doce por perder a virgindade no que tange aos riscos do mercado.
Eu ligando para a corretora e perguntando "cadê a porra dos meus R$ 20k?!?!" |
Meu aporte esse mês
foi de exatos R$ 4.000,00 o que me fez cumprir com exatidão a meta mensal estipulada, um
ótimo começo! No próximo mês meu contracheque vai vir gordinho, receberei
adicional de férias e 13º salário, e irei utilizá-los para quitar meu carro e
assim liberar uma boa margem para aumentar o valor desse aporte. Ok, podem me
apedrejar por ter financiado carro, mas quando o fiz eu ainda estava com um pé
na Matrix. De qualquer forma financiei “só” 40% do valor do carro e num prazo
curto, então o estrago não foi tão grande. Também comprei um carro um pouco
melhor pois pretendo ficar com ele por um longo período (algo em torno de 10
anos).
Mas, sem mais
delongas, vamos ao fechamento do mês de maio/2017.
*O valor do imóvel foi obtido a partir do seu preço de mercado subtraindo o saldo devedor do financiamento. Para obter o preço de mercado faço uma pesquisa anual em uma famosa imobiliária e tiro a média de preço de pelo menos 10 IMÓVEIS IGUAIS (mesma planta) situados no MESMO CONDOMÍNIO, eliminando desse cálculo os 2 maiores e os 2 menores valores obtidos.
A partir do próximo
mês vou tentar levantar a rentabilidade individual de cada um dos investimentos
usando a planilha do AdP, mas estou na correria, então, por enquanto, vou
trazer só os saldos mesmo. A “porra vai ficar séria” quando eu colocar uns
trintinha na renda variável, aí sim as oscilações do mercado podem inflar ou
secar o meu fechamento mensal.
Além da quitação da
dívida do carro, tenho alguns planos de renda extra que podem dar uma
alavancada nos aportes e acelerar o atingimento da independência financeira,
mas ainda tenho que refletir sobre isso, principalmente ponderando o
custo/benefício. Em breve escreverei algo a esse respeito.
No trabalho foi um mês
corrido. Muitas reuniões (internas e, principalmente, externas) com as mais
diversas pessoas, o que me levou a, por duas vezes, confundir nomes de pessoas,
algo que odeio fazer pois passa uma impressão de desleixo e desprestígio com o
indivíduo que teve o nome confundido. Apesar disso, foram, no geral, reuniões
produtivas, que agregaram muito valor ao projeto que estamos concluindo, e agregaram
valor pessoal para meu ego também, pois como sou o chefe da equipe que está à
frente desse trabalho, assumo uma posição de liderança e destaque nas reuniões,
muitas delas com quórum razoável (15 ou mais pessoas) e qualificado (pessoas de
altos cargos).
"Ownando" nas reuniões |
Esse mês de junho é
hora de dar uma pausa nas reuniões e levantamentos diversos, sentar na cadeira
e colocar as coisas no papel. Para algumas pessoas essa é uma fase muito
complicada, pois muitos têm dificuldade em organizar por escrito suas ideias e
argumentações de forma didática e razoável. Não é o meu caso, mas tenho pessoas
na minha equipe que padecem desse mal, o que demanda muitos esforços de revisão
e orientação.
Apesar disso, ainda
conseguirei tirar duas semaninhas de férias em junho, para descansar e relaxar
nas belas praias nordestinas. Felizmente quando tiro férias consigo me desligar
do lado profissional, então, mesmo que o “pau cante” no trabalho, não irei
abrir e-mail corporativo nem me preocupar com nada relacionado, confiarei
100% no meu substituto.
Então é isso, “vamo
que vamo” rumo ao rompimento da barreira dos R$ 200k, pois como já dizia o velho
poeta: é nóis que voa bruxão!
Abraços
Ministro
P.S: minha decisão de quitar logo o carro foi muito inspirada pela ótima postagem do Frugal Simples, intitulada "Quem Entende de Juros, Recebe, Quem Não Entende Paga".