terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

A Forma Mais Fácil e Rápida de Investir em Ações Americanas


Faaaaala pessoal!

Acredito que todo mundo, ou pelo menos a maioria das pessoas que aqui frequentam, já entenderam ou já ouviram falar da importância da diversificação dentro de uma carteira de investimentos. A ideia é muito simples: diminuir o risco.

Uma carteira de investimento bem diversificada (cuidado para não confundir com pulverizada) tende a oferecer uma relação risco/retorno mais favorável ao investidor, afinal, a melhor forma de ficar rico é simplesmente sobrevivendo no mercado. Ficar rico rápido é para poucos, mas ficar rico devagar não tem muito segredo, basta acumular capital e sobreviver.

E quando se fala de diversificação, não podemos deixar de citar a diversificação geográfica dos investimentos, ou seja, investir em ativos fora do Brasil, em economias mais sólidas, como dos EUA, ou emergentes, como da Turquia.

O motivo para fazer essa diversificação internacional é reduzir seu risco, é estar menos exposto a apenas uma economia de um país emergente e problemático como o Brasil, onde até o passado é incerto. Essa diversificação descorrelaciona a sua carteira: os preços das ações de países não aumentam ou diminuem em sincronia, e é justamente essa falta de sincronia que protegerá sua carteira da volatilidade.

Ok, falar é fácil, mas como fazer isso??

Confesso que AINDA não sou um expert em investimentos no exterior e justamente por isso optei pelo caminho mais fácil e rápido:

IVVB11

O que é isso? O IVVB11 é um ETF que espelha o índice S&P500.

Sendo preciosista: o IVVB11 investe no ETF IVV que, por sua vez, investe diretamente nas empresas do índice. Portanto é um ETF do ETF, porém os resultados tendem a ser os mesmos. 



O S&P500, índice criado pela Standard & Poor's, é composto pelas 500 maiores empresas americanas (pelo valor de mercado) com ações listadas em bolsa. O valor total de mercado das empresas integrantes do S&P 500 passa dos U$ 20 trilhões, representando mais de 80% do mercado acionário americano.

Estamos falando de empresas como Facebook, Apple, Google, Amazon, Walmart, Microsoft, Berkshire Hathaway (empresa do Warren Buffet), JP Morgan, Exxon, PayPal, TripAdvisor, BlackRock, Visa, Oracle, Nvidia, Polo Ralph Lauren, Citigroup, CBS, Harley Davidson, Best Buy, Eletronic Arts, Nike, Xerox, Pepsi, Coca-Cola, e muitas outras empresas gigantes!

Já deu pra perceber que não estamos falando de qualquer empresa né?

Portanto cada cota do ETF IVVB11 equivale a um pedacinho dessas 500 empresas, ou seja, você compra, de um vez só, um pacotão de ações. E, ao contrário dos ETFs brasileiros, os ETFs americanos, pelas suas regras de composição e pelo próprio porte das empresas, tendem a ser muito mais perenes e dar mais retorno.

E o melhor de tudo, o IVVB11 pode ser comprado aqui na B3, na nossa bolsa de valores!!

O lote mínimo é de 10 cotas, que hoje está totalizando um investimento mínimo de cerca de R$ 1.000,00.

Assim como os demais ETFs brasileiros, o IVVB11 faz o reinvestimento automático de dividendos e não faz jus ao benefício tributário de isenção de IR para vendas de até R$ 20 mil por mês.

CONCLUSÃO


Ao investir em IVVB11 você está atrelando uma parte do seu patrimônio à empresas americanas e ao próprio dólar (o valor da cota do ETF varia tanto pelo desempenho das ações americanas como pela cotação do dólar).

É uma forma simples e prática de diversificar o seu patrimônio, mitigando o risco Brasil. Entretanto cabe destacar que comprando IVVB11 seus ativos, embora sejam correlacionados com empresas americanas, estarão custodiados na B3, ou seja, no Brasil. Caso surja um governo maluco e mande confiscar tudo, você não estará livre desse risco.

E ai, você conhece esse ativo, tem ele em carteira?

Abraços,

Senhor Ministro

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Atualização Patrimonial Janeiro/2019: R$ 300.515,13 (Rentabilidade + 6,88%) - Tá Tudo Voando!!!!



Cá estamos nós pra mais um fechamento mensal!

Bom, em relação ao trabalho está havendo um certo processo de "dança das cadeiras", como contei num post anterior, e enxerguei esse momento de mudanças como oportuno para respirar novos ares. Acionei alguns contatos e se tudo der certo no próximo mês estarei trabalhando em um novo departamento exercendo novas atividades bem interessantes e que, de certa forma, me ajudarão também como investidor.

Falando agora de investimentos, o mercado está muito otimista o que leva as ações a ficarem muito esticadas e isso dá uma angústia danada na hora de investir pois ainda está fresco na memória o preço pré-eleição dos papéis. A gente fica naquele dilema "agora está caro, não vale a pena aportar, porém pode subir mais ainda".

Por outro lado, quanto mais eu vivo esses momentos de altas e baixas, mais vou entendendo a filosofia "preço não importa" do Bastter. Não concordo 100%, mas hoje estou concordando bem mais que antes.

Vamos então à carteira:

Aporte do Mês: R$ 6.873,59

100 FLRY3, 300 FRAS3, 20 IVVB11, 5 MALL11, 5 VISC11.

Além disso já deixei na conta da corretora a grana necessária para a subscrição das 15 cotas que tenho direito do GGRC11 (não estou contando esse dinheiro no aporte desse mês nem na carteira, só quando houver a liquidação).

Comecei o ano com 4 novos ativos na carteira: FLRY3, FRAS3, IVVB11 e VISC11.

- O IVVB11 é o ETF que espelha o índice S&P 500

- A Fras-Le (FRAS3) é uma microcap que atua no segmento de peças para veículos, especialmente lonas de freio para veículos pesados e pastilhas de freios.

- A Fleury (FLRY3) já é mais conhecida dos investidores, empresa especializada em análise clínica e laboratoriais

- Entrei de leve em VISC11 que é um FII atuante no segmento de shoppings, o que me deixa agora com 3 FIIs de shoppings (dois bons - VISC e MALL - e um lixo - FIGS).

Eventualmente falarei mais a fundo de alguns desses ativos em posts específicos ao longo do mês.

CARTEIRA:






Esse mês meu patrimônio penetrou na barreira dos R$ 300k e é só o começo. Esse ano vai decolar mais ainda!


Esse mês vou parar de procrastinar e zerar essa minha conta poupança e o Fundo DI (que é tão lixo que tem rentabilidade menor que a poupança). Vou botar uns R$ 20k em Tesouro Selic, como reserva de emergência, e o resto em CDB de liquidez diária, aguardando oportunidades na renda variável (ou mesmo na renda fixa, já que hoje os CDBs e LCIs da vida estão dando rentabilidades pífias).

A rentabilidade de cada tipo de investimento ficou da seguinte forma:


E a rentabilidade geral ficou assim:



Esse mês foi incrível para minhas ações, 15% de rentabilidade, coisa de louco:

Maiores altas: CIEL3 (+34,31%), KROT3 (+28,86%), EGIE3 (+26,74%) e SAPR11 (+20,34%)

Maiores baixas: FIGS11 (-14,77%), GGRC11 (-2,16%), GRLV11 (-0,76%)

Meus dois patinhos feios (CIEL3 e KROT3) mostrando serviço! Até o MFII11 que eu jurei de morte, está se recuperando bem. GRLV também boto fé que vai se recuperar, só o maldito FIGS que é só decepção, erro de principiante, mas que me deixou a lição!

Títulos públicos também voando baixo! Só para dar uma ideia, o meu Tesouro IPCA 2045, que investi em maio/2017 já está com rentabilidade acumulada de 45%. Sou adepto do lema de não girar a carteira mas talvez nesses patamares valha a pena fazer uns cálculos e cogitar a possibilidade de resgate antecipado.

Para quem tiver curiosidade, segue a carteira de ações e FIIs:



Por hoje é só pessoal!

Abraço!

Senhor Ministro