Então é o fim de mais um mês, como outro qualquer, mais considero o encerramento do mês de novembro uma data importante pois abre as portas para o último mês do ano: dezembro. Embora o início e fim de um ano seja apenas algo simbólico, não há dúvidas que é algo que mexe muito com nosso psicológico no que diz respeito à metas e objetivos de vida. Portanto dezembro é um mês para se fazer uma retrospectiva do ano vivido e já começar a projetar os planos para o ano seguinte.
Por isso, em dezembro, provavelmente farei um ou mais artigos de retrospectiva do ano, tentando contemplar logicamente a evolução das minhas finanças no ano, mas também outras áreas da vida como carreira, blog e atividade físicas. Aliás, essa é uma estrutura interessante para o homem moderno bem sucedido: estar bem financeiramente, estar bem profissionalmente, ter um blog/site de respeito, e estar bem fisicamente. Para completar a estrutura perfeita falta apenas o pilar "mulheres", mas esse assunto não pretendo abordar aqui.
Em relação às finanças, infelizmente foi mais um mês de rentabilidade negativa, a instabilidade do governo (já reflexo da corrida eleitoral do próximo ano) e as dúvidas sobre a aprovação da reforma da previdência estão derrubando o mercado. De qualquer forma, me mantenho sereno, focando nos aportes e tendo a consciência que meus investimentos são de longo prazo. Se eventualmente a reforma da previdência sucumbir e o mercado desabar, será uma grande oportunidade de compras.
Pois bem, vamos aos destaques do mês de novembro e para a carteira.
BOAS NOTÍCIAS: IMÓVEL ALUGADO
No fechamento patrimonial passado eu havia relatado que o inquilino do meu imóvel tinha rescindido o contrato, o que significaria não só a queda de receitas (com a perda do aluguel), mas acréscimo de despesas com os custos do imóvel (notadamente condomínio).
O imóvel estava anunciado para aluguel por R$ 1.000,00 e um interessado fez a proposta de R$ 800,00, inegociável. Como relatei antes, não gostei dessa postura nem do valor e recusei o negócio. Poucos dias depois surgiu outro interessado fazendo uma proposta de R$ 850,00. Novamente eu avisei a imobiliária que o valor mínimo aceitável era R$ 900,00. Dessa vez, eles foram habilidosos na negociação e fecharam o aluguel por R$ 900,00.
Considerando que os aluguéis estão em queda, achei o valor bem satisfatório. E o melhor é que acabei nem ficando no prejuízo, pelo contrário: a multa que o outro inquilino pagou cobriu com sobras o prejuízo do tempo que o imóvel ficou desocupado. Foram, no total, 40 dias de vacância.
A parte ruim é que indaguei a imobiliária sobre a possibilidade de não declarar os aluguéis para a Receita Federal (vide essa postagem) mas eles falaram que não existe essa possibilidade. Malditos!
CARTEIRA
APORTE DO MÊS: R$ 4.000,00
O aporte do mês, seguindo a estratégia que tracei, foi novamente direcionada integralmente para a renda variável, visto que meu portfólio atual ainda está muito concentrado em renda fixa.
Ainda na onda de balancear a minha carteira, o aporte foi totalmente destino à compra de Fundos Imobiliários. Eu iria fazer mais uma compra na oferta pública de MFII11, que é um fundo que tem mostrado um potencial grande com seus empreendimentos - loteamentos e incorporações residenciais -, entretanto quando fui efetuar a reserva, a oferta tinha se encerrado. Dessa forma pretendo deixar R$ 2.750,00 na corretora para ver se pego a próxima oferta. Comprei efetivamente um punhado de FIIB11, que é um fundo detentor de parte do Perini Business Park, um gigantesco condomínio industrial em Joinville/SC.
Esse mês ainda comprei GRND3, mas foi com recursos do aporte do mês passado, que haviam ficado parados no caixa da corretora. A empresa está com cotação em queda, seu último balanço mostrou um pequeno recuo do lucro, principalmente em virtude de aumento de tributação e queda do dólar. Embora a companhia esteja exposta à incentivos fiscais (que precisam ser periodicamente renegociados em cada estado, o que é uma dor de cabeça) e variação cambial (visto que suas receitas de exportação são significativas), os fundamentos ainda estão consistentes, merecendo assim o investimento, mas mantendo um olhar atento.
A carteira ficou então da seguinte forma:
A seguir, detalhes das carteiras de ações e fundos imobiliários:
Já a rentabilidade auferida foi a seguinte:
Observa-se que os Títulos Públicos foram os grandes vilões do mês, apresentando a segunda forte queda seguida, mês passado havia caído -2,58% e esse mês caiu mais -4,00%.
No que tange às Ações, a queda também foi forte, decréscimo de -2,37%. Como relatei antes, a instabilidade do governo e as dúvidas sobre a aprovação da reforma da previdência estão derrubando a bolsa.
Os Fundos Imobiliários vieram novamente para impedir que o estrago fosse maior, entregando uma rentabilidade de 1,39%. O acumulado do ano já passa de 15%.
Então é isso, dezembro vem ai e o foco serão as retrospectivas e projeções para o futuro. Em relação à aportes, prevejo um mês não muito bom pela frente, dada as altas despesas dessa época de fim de ano.
Abraços!
Ministro